1º Torneio ABGS do Rio Pardo tem vitórias de Douglas Black e Léo Yoshikawa

1º Torneio ABGS do Rio Pardo tem vitórias de Douglas Black e Léo Yoshikawa

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Feito inédito marcou competição num dos melhores campos do Brasil. Veja fotos

 

 

Ao lado, Constantino Ajimasto Jr, presidente da ABGS, e Toninho Abdalla, proprietário do Rio Pardo Golf entregam o prêmio de campeão a Douglas Black. Fotos: Thais Pastor/F2 Assessoria

 

Quem não conhecia saiu encantado com a qualidade do campo e quem já havia jogado lá renovou sua convicção de que esse é um dos melhores, mais bem cuidados e desafiadores percursos do Brasil. Douglas Black, entre os seniores, e Léo Yoshikawa, na categoria pré-sênior, foram os campeões, mas todos que participaram do 1º Torneio ABGS do Rio Pardo, dias 3 e 4 de outubro, em Iaras (SP), saíram vencedores simplesmente por terem tido a oportunidade de participar de um evento elogiado por todos, que chegou para ficar no calendário da Associação Brasileira de Golfe Sênior.

O primeiro dia de disputas foi marcado pelo bom desempenho de Mario Nagayama, do São Fernando, estreante na ABGS, e Michel Thó, de Goiânia, que assumiram a liderança com voltas de 81 tacadas, nove acima do par e três de vantagem sobre Caio Najm, do São Paulo, que jogou 84. Douglas Black, do Sapezal, vinha apenas em quarto, com 85, seguido por Valdir Dezan, do Fazenda da Grama, com 86.

Veja as fotos da Premiação
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Douglas só reagiu na rodada final, quando jogou 78, a melhor volta do dia e do torneio, para ser campeão de virada com 163 (85-78) tacadas, e disparar na liderança do ranking sênior brasileiro de 2024, além de voltar a pontuar para o ranking sênior da Federação Paulista de Golfe (FPGolfe). Valdir Dezan, que fez a outra única volta abaixo de 80 da semana, chegou a ameaçar o título de Douglas, mas devolveu quatro tacadas nos três últimos buracos, para terminar em segundo, com 165 (86-79), empatado com Thó, que fechou o dia com um duplo bogey no 18 para também somar 165 (81-84).

Recorde – Mas a melhor volta de todo o torneio foi feita por Leonardo Yoshikawa, de Bastos, que já havia vencido o 1º Aberto do Rio Pardo, em abril, quando fez duas voltas de 74 tacadas para vencer o torneio da FPGolfe. Desta vez, Léo estreou com 77 tacadas, mas fechou a volta final com um eagle-3, para fazer a melhor volta de todo o torneio e ser campeão pré-sênior, com 147 (77-70) tacadas, sem nunca ser ameaçado.

As 70 tacadas de Léo são o melhor resultado de um pré-sênior na história recente da ABGS, que nunca tinha visto um jogador da categoria de 40 a 54 anos, vencer com um resultado melhor do que o do campeão sênior do mesmo torneio. Numericamente as 70 tacadas de Léo só foram superadas pelo sênior Marcelo Stallone na volta final do Brasileiro Sênior de 2021, no Campo Olímpico, quando jogou 69, duas abaixo, e no segundo dia do Brasileiro Sênior de 2022, no Gávea, quando jogou 69 tacadas, o par do campo.

Handicaps – Na classificação sênior por handicaps índex até 14, o campeão foi Caio Najm, com 152 (74-78) tacadas, seguido por Valdir Dezan, que foi vice-campeão com 153 (80-73), mesmo total de Michel Thó, que também jogou 153 (75-78), mas ficou com o troféu de vice-campeão nos critérios de desempate.

Nas demais categorias seniores, a disputa foi na modalidade stableford, de soma de pontos. Na 14,1 a 20, venceu Jair Carmona, do Sapezal, com 71 (32-39) pontos, seguido por Renato de Almeida, do Morro do Chapéu, com 66 (33-33) e por Fabien Dupret, do Sapezal, com 64 (33-31).

Na 21,1 a 26 o campeão foi Rogerio Ferreira, do Morro do Chapeú, com 72 (41-31), seguido por Ivo Avila, de Brasília, com 64 (31-33) e por Jean Verneuil, do Morro do Chapéu, com 64 (35-29). E na 26,1 a 32, o campeão foi Eugênio Naschold, do São Paulo GC, com 72 (46-26). Levon Kissajikian, do São Paulo Futebol Clube foi o vice com 69 (39-30), seguido por Paulo Taborda, de Bauru, com 63 (33-30).

Idades – Nas categorias por idade, os campeão foram Otavio Lima, de Bastos, na 55 a 59 anos, com 53 (26-27) pontos; Constantino Ajimasto Jr., o Grego, do Damha, na 60 a 65 anos, com 63 (30-33) pontos; Mauro Avila, na 66 a 70 anos, com 62 (28-34) pontos, Rodolfo Santos, do São Paulo, com 71 a 75 anos, com 58 (31-27) pontos: e Yocito Fukuda, do Campinas Golf Center, na 76 anos ou mais, com 59 (30-29) pontos.

Na pré-sênior (40 a 54 anos) com handicap índex até 14 venceu Francisco Avila Jr., de Goiânia, com 154 (83-95), e na pré-sênior de 14,1 a 32, Igo Nascimento, também de Goiânia, com 70 (43-27) pontos. Na categoria feminina de 16,1 a 32, Mary Iguchi, da Associação Esportiva São José foi campeã com 53 (25-28) pontos. E entre os convidados venceram  Mauro Almeida, do São Paulo, com 157 (77-94) tacadas, e Tabajara Zuniga, do Santos São Vicente, com 69 (34-35) pontos.

Premiação – Emiliano Azevedo, diretor de Relações Institucionais da ABGS comandou a entrega de prêmios que teve a mesa formada ainda por Constantino Ajimasto Jr, o Grego, presidente da ABGS; Toninho Abdalla, proprietário do Rio Pardo Golf; Sérgio del Porto Santos, vice-presidente da ABGS; e Fernando Braga, diretor técnico da ABGS.

Estiveram presentes ainda os membros do Conselho: Almir Oliveira, Michel Thó, Ivo Ávila, José Góes e Rodolfo Santos. O torneio terminou com um elogiado churrasco à beira do campo, e com o sorteio de brindes entre os presentes.

Percurso dos sonhos – O green-ilha do buraco 12 ao lado do tee-ilha do 2, ambos sobre uma grande represa que margeia boa parte do percurso, são os locais mais “instagramáveis” do Rio Pardo Golf, mas não os únicos. A cascata que brota em meio à vegetação à direita do buraco 4, que tem como pano de fundo a antiga e preservada fábrica de manteiga e banha com sua chaminé eternizada no logotipo do clube, local cercado de pontes e pequenos cursos de água, além de outra cascata no lago que separa as raias dos buracos 14 e 15 são igualmente marcantes.

Mas o maior diferencial do clube é a aconchegante sede, na verdade um pequeno museu com um acervo do que há de melhor no golfe mundial, com destaque para a jaqueta verde que Phil Mickelson ganhou ao vencer seu terceiro Masters, em 2010. Ela foi assinada por dezenas dos melhores jogadores do mundo, para um leilão beneficente, onde Toninho a arrematou, e hoje está sobre o bar da sede, ao lado do nome de todos os campeões que ajudaram a tornar a peça ainda mais simbólica e valiosa.

Resultados

 

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