Das dez Copas em disputa, brasileiros lideram em cinco, jogadas também no Gávea e no Itanhangá
Na foto acima, a equipe brasileira scratch com Marcelo Stallone, Bruno Sá, Roberto Gomez e Daniel Dias. Fotos: Thais Pastor e Ricardo Fonseca/F2 Comunicação
Comando pelos “meninos” do time, o gaúcho Daniel Dias e o carioca Bruno Meyer Sá, que completaram 55 anos em 2025, idade mínima para participar da competição, o Brasil assumiu a liderança da Copa Chile, a principal em disputa no 45º Campeonato Sul-Americano de Golfe Sênior, que começou a ser jogado nesta terça-feira, 21 de outubro, no Campo Olímpico de Golfe. O clube da Barra da Tijuca recebeu 160 participantes das categorias A e B. As categorias C e D, para os jogadores de handicap mais altos, com 80 golfistas em cada, estão sendo jogadas no Gávea Golf e no Itanhangá, respectivamente.
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(novos álbuns serão acrescentados durante o dia)

De cima para baixo: Daniel Dias; Gregor, Bruno Sá, Baldonick e Roberto Gomez; Marcelo Stallone; Constantino Grego; entrega de cartões; e driving range do Campo Olímpico
Após o primeiro dia de jogo – e do treino da segunda-feira -, nesta quarta é dia de descanso para todos. O campeonato será retomado na quinta e sexta-feira, com as duas rodadas finais de todas as categorias. O encerramento do maior torneio internacional de golfe já realizado no Brasil, com a presença de 320 golfistas de dez países, será na noite de sexta-feira, no Hotel Nacional do Rio de Janeiro, com o jantar de gala, entrega de prêmios, show, apresentação de escola de samba e queima de fogos. A organização é da Federação Sul-Americana de Golfe Sênior Amador (FSGSA) e da Associação Brasileira de Golfe Sênior, ambas presididas por Constantino Ajimasto Jr., o Grego.
Liderança
O Brasil começou como favorito, não só por jogar em casa, mas por ter sido campeão em duas das três últimas edições: em 2022, em Punta del Este, no Uruguai, e em 2023, em Buenos Aires, na Argentina, além de vice-campeão, em 2024, em Lima, no Peru. Nas competições por equipes valem os dois melhores resultados dos quatro integrantes do time.
Daniel Dias foi o melhor brasileiro ao somar 72 tacadas, uma acima do par do Campo Olímpico, e assumir a liderança individual do Sul-Americano, empatado com o uruguaio Gregor Schmid. Bruno Sá fez o terceiro melhor resultado individual, com 73 tacadas, duas acima, colocando o Brasil na liderança com 145 tacadas. Os dois veteranos do time e favoritos ao pódio individual, não pontuaram: o paulista Roberto Gomez jogou 78 (+7), para ficar em 10º lugar no geral, e o carioca Marcelo Stallone, com 79 (+8), terminou em 12º lugar.
Outros dois brasileiros que não integram a equipe scratch terminaram entre os Top 10 no individual: Michel Thó, de Goiânia, empatado em quarto, com 75, e Douglas Black, de São Paulo, oitavo colocado com 76. O Uruguai, que teve ainda Guzman Etcheverry, com 75 tacadas, pontuando ao lado de Gregor, vem em segundo lugar na Copa Chile, com 147 tacadas, duas atrás do Brasil. A Argentina, uma das maiores forças do continente, aparece apenas em terceiro (com 156 tacadas), seguida por Colômbia (157) e Peru (158), país defensor do título.
Demais Copas
Além de liderar na principal categoria, a Copa Chile – Campeonato Sul-Americano por Equipes Sem Handicap (gross), o Brasil também saiu na frente na Copa Argentina, também sem handicap, para jogadores a partir de 65 anos, empatado com a Colômbia. O Brasil pontuou com os paulistas Douglas Black (77) e Young Seung Han (82). Carlos Cândido (84) completou o time. Todos jogaram no Campo Olímpico.
O Brasil também saiu na frente na Copa Equador, net, para os jogadores de handicaps intermediários, pontuando com Constantino Ajimasto Jr, que somou 44 pontos na modalidade stableford, e com Fabien Dupret, que marcou 38, para um total de 82 pontos, três a mais do que Chile e Uruguai, os vice-líderes. Rodolfo Santos (32 pontos) e Fernando Braga (26), completaram o time que jogou no Gávea Golf.
O Brasil também lidera a Copa Uruguai, empatado com o Equador, na classificação net, para os jogadores de handicaps mais altos, com José Aparecido dos Santos e Alfredo de Larrea, ambos de São Paulo, somando 43 pontos cada na modalidade stableford. Aparecido e Larrea também colocaram o Brasil na liderança da Copa Bolívia, outra exclusiva para jogadores de handicaps mais altos.
Individual
O Brasil lidera ainda cinco categorias individuais, que são divididas por faixas de handicap e, dentro delas, por grupos de idade. Douglas Black está em primeiro entre os jogadores de 65 a 69, com 72 net. Grego lidera em duas categorias na 18,3 a 24,3 geral, com 44 pontos (stableford), seguido por Larrea, com 43 pontos. Grego ainda é o líder da categoria entre os de 65 a 69 anos e Larrea o primeiro de 75 anos ou mais. Fernando Sodré, de São Paulo, lidera entre os de 24,4 de handicap index ou mais, tanto na geral, como entre os de 70 a 74 anos.
Há ainda um troféu para o país Campeão Sul-Americano por Equipes, que ficará com a delegação com mais pontos acumulados nas dez Copas. A pontuação varia de 10 pontos para o campeão a 1 ponto para o décimo colocado de cada uma delas. O Brasil lidera com 80,5 pontos, seguido pelo Chile (68), Peru (61), Colômbia (59,5), Equador (58), Uruguai (55,5), Argentina (51), Paraguai (48), Venezuela (26,5) e Bolívia (18).
Patrocínio
O 45º Campeonato Sul-Americano de Golfe Sênior tem patrocínio Master da Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro (Setur-RJ) e patrocínios Sênior de Porto Belo Golf All Resort, Innova e Tuise. A competição tem ainda apoio de X-Fleet Frotas Exclusivas; Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro; Cachaça Saracura; Tropical Vitivinícola; Santé Clinic; GloballConsult; Ibra-Comex Brasil; Adelia Mendonça; Supra Alimentos; Hotel Nacional Rio de Janeiro; Campo Olímpico de Golfe; Gávea Golf & Country Club e Itanhangá Golf Club. A organização é da Federação Sul-Americana de Golfe Sênior Amador e da Associação Brasileira de Golfe Sênior.

