Kiley e Claudio Vasconcellos, do Gávea, completam pelotão. Alemães dominam Pré-Sênior
O líder Marcelo Stallone (esq), Nicolas Fernandez (à dir., no alto) e Claudio Vasconcellos fizeram os três melhores resultados no Campo Olímpico. Fotos: Thais Pastor/F2
Marcello Stallone, do Gávea, ficou mais perto de conquistar seu terceiro título consecutivo ao ampliar de quatro para seis tacadas sua vantagem no 43º Campeonato Brasileiro ABGS de Golfe Sênior – Taça Mario Gonzalez, que teve a segunda de suas três rodadas nesta quinta-feira, dia 9 de novembro, e termina nesta sexta-feira, no Campo Olímpico, no Rio de Janeiro. Stallone acaba de ser campeão sul-americano individual e por equipes, com o time do Brasil, em Buenos Aires, na Argentina.
Stallone estreou no Gávea, na quarta-feira, com 72 tacadas, de par 69, e voltou a jogar 72 no Campo Olímpico, de par 71, somando 144 tacadas, quatro acima. O campeão brasileiro sênior de 2021 e 2022 abriu a rodada desta quinta-feira com três birdies seguidos, antes de devolver duas tacadas nos dois buracos seguintes e jogar uma abaixo de ida. Stallone reagiu a três bogeys nos primeiros quatro buracos no começo da segunda metade do campo com birdies no 15 e no 16, este último flertando com um eagle, mas devolveu outra tacada no 18.
Destaques – Quem mais se aproximou dele foi Nicolas Fernandez, da Colômbia, que depois de um 76 no Gávea (+7) melhorou para 74 (+3) no Campo Olímpico, e somar agora 150 tacadas, dez acima. Fernandez jogou uma abaixo de ida e quatro acima de volta para ficar seis atrás do líder.
Mas a segunda melhor volta do dia foi de Claudio Vasconcellos, do Gávea, que jogou uma acima de ida e voltou ao par do campo no 10. Depois, foram sete pares seguidos antes de fazer um duplo bogey no 18 para jogar duas acima, o que o fez subir para o quarto lugar, com 156 (83-74) tacadas. À sua frente, em terceiro, está ainda Jeffrey Kiley, do Gávea, com 155 (75-80) tacadas.
Handicaps – Fernandez lidera a classificação por handicaps índex até 14, com 140 (71-69) tacadas, o par do campo, seguido por Claudinho, com 141 (76-65); por Stallone, com 142 (71-71) e por Manuel Flores, do Gávea, com 143 (76-67). Na 14,1 a 23, jogada no sistema stableford, Delpho Pelosini, do Guarujá, lidera com 75 (33-42) pontos, seguido por Paulo Terêncio, de Goiânia, com 74 (34-40), e por Fabien Dupret, do Sapezal, com 68 (26-42).
Também stableford é a disputa da 23,1 a 32, onde José Aparecido dos Santos, de São José, lidera com 72 (26-46) pontos, seguido por Isaac Dayan, do Riacho Grande, com 70 (32-38), e Umberto Facchinei, do Imperial, com 69 (29-40).
Pré-Sênior – Na categoria pré-sênior, a liderança é de dois alemães: Christoph Hoeppel Stolper Heide, que está em primeiro, com 151 (74-77) e Joachim Otto, do Berliner, com 170 (82-88). Emerson Godinho, do Vista Verde, vem a seguir, com 172 (82-90). Na até 14, Otavio Augusto de Lima, de Bastos, lidera com 152 (80-72) tacadas, e na 14,1 a 32, Rodrigo Rodriguez, de São José, lidera com 74 (38-36) pontos.
Na categoria para convidados de 14,1 a 32, o líder é Luiz Rapparini, do Gávea, com 69 (39-30) pontos. Na feminina de 23,1 a 32 Ineke Donkers, de Campinas, lidera com 64 (29-35) pontos, seguida por Vera Dayan, do Riacho Grande, com 43 (15-28) pontos.
Assembleia – No final da rodada desta quinta-feira foi realizada a Assembleia Geral da Associação Brasileira de Golfe Sênior – ABGS que, entre outros assuntos, aprovou o novo Estatuto da ABGS, proposto com o objetivo de atualizar dados, simplificar e modernizar as normas que regem a entidade, e prorrogou o mandato da atual diretoria por dois anos, adequando-o à nova norma de mandatos de quatro anos para os principais cargos.
Após a rodada final do torneio, nesta sexta-feira, no Campo Olímpico, haverá a cerimônia de indução de Jaime Gonzalez como o mais novo integrante do Hall da Fama do Golfe Brasileiro, cerimônia que sempre é realizada em parceria com a Associação Brasileira de Golfe Sênior, nesse que é o seu maior evento.